Cansada... coisa estranha de se dizer a um domingo, nas vésperas de mais uma semana árdua de trabalho. Verdade verdadinha, sinto-me assim... os dias passam a correr e as noites à velocidade da luz. Apetecia-me parar o tempo, tirar férias... quebrar a monotonia dos dias de um comum mortal...
Parece que somos obrigados a divertirmo-nos ao fim de semana, os outros dias não passam vulgarmente de dias de trabalho, levanta-te, prepara-te, prepara a descendência e leva à escola, foje para o trabalho, almoça à pressa, vai buscar a descendência que impaciente espera por mim à porta da sala de aula, faz o jantar, banhos, janta e coloca a descendência a dormir, um serão com o marido que às vezes mais parece... sei lá! nem sei o que me parece e adormeço para recomeçar tudo no dia seguinte. Esta minha vida cansa-me, cansa-me e sabe-me a pouco e assim vejo passar os anos... f#d§-s€!
Sinto-me acorrentada a uma monotonia diária, há horas para fazer tudo, fosca-se! sou um autómato e olhando à minha volta não vejo muita diferença na outras pessoas, com esta ou aquela diferença, fazemos todos o mesmo, cumprimos todos o mesmo ritual... sobrevivemos e perpetuamos a espécie.